Psicodelia e tecnologia andam juntas no projeto Kambocito. O coletivo de arte carrega na Amazônia a sua maior fonte de inspiração para a produção de peças em realidade aumentada, que apresentam elementos da fauna e da flora amazônica em múltiplas cores e formas.
O título do projeto deriva do kambô, que é uma espécie de anfíbio utilizado em rituais indígenas. Sofia Sales, uma das sócias, explica que a identidade artística do coletivo é tão fluida quanto seu nome. Todas as pinturas são únicas, em estilos que vão do modernismo ao pop art. “Temos vários trabalhos diferentes com vários traços diferentes e tudo varia de acordo com as influências que estamos recebendo”.
As técnicas utilizadas são digitais e manuais, sempre navegando pelas possibilidades de interação entre os meios. Quem optar, pode se surpreender com uma nova faceta dos projetos por meio de um aplicativo de realidade aumentada.
Migrar também faz parte do que hoje é o Kambocito. O projeto é nômade, não tendo um ponto fixo para produção de novos materiais e exibições. Para Sofia, se ancorar em um lugar não colabora com o processo criativo e afirma que “o Kambô está onde a criatividade está”.
Para o futuro, a colaboradora antecipa grandes novidades, mas sem entrar em detalhes. O novo projeto é secreto, e ela promete ao público uma exposição de cair os queixos. Então aguarde, o Kambô irá surpreender mais uma vez com cores, formas e tecnologia, trazendo um novo olhar sobre a Amazônia e suas riquezas.
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