A proposta do Ámmar Gastrobar, localizado na Almirante Wandenkolk, é trazer um novo ambiente tropical para a capital paraense. Com referências das ilhas gregas de Santorini e Mykonos, o gastrobar é um ambiente para quem busca o que há de mais elegante e inovador na cidade. As arquitetas da Loft C Arquitetura detalharam ao Portal LiV como foi tirar do papel o ambicioso projeto dos sócios Filipe Falcon e Luiz Paulo Cavalcante.
“Os sócios chegaram com a ideia de um espaço que lembrasse a praia, por conta da culinária que seria implementada no lugar, com frutos do mar. E eles também queriam algo que lembrasse a Grécia, então buscamos essas referências das ilhas gregas”, contou a arquiteta Nyara Coutinho. Ela também explicou que a skyline dos prédios e residências, que apresentam movimentos curvos, foram adaptados para as paredes do local. A arquiteta Danielle Cunha garantiu que todo o cuidado foi tomado para captar a essência desejada pelos idealizadores do Ámmar. “Conseguimos traduzir no espaço o desejo dos sócios, graças à execução de profissionais que seguiram o projeto à risca. Nós também tivemos a liberdade criativa para seguirmos a imaginação e tudo o que foi colocado no papel”.
Algumas delícias do Ámmar. Risoto de tomate com frutos do mar e drink Nazaré - com gin, tucupi, jambu e manga.
Além destes elementos, o Ámmar também conta com espaços pensados para as redes sociais como o Instagram, os chamados espaços “instagramáveis”. Um deles é a rede instalada no teto, que dá uma visão externa e iluminada naturalmente para quem se encontra no térreo. A novidade também garante o lazer de quem visitar o segundo andar, podendo relaxar e se deitar com toda a segurança das cordas especialmente trançadas. As arquitetas afirmam que a ideia veio de Filipe e Luiz, no anseio em que o local se torne um estilo de vida. Com propostas tão diferentes, não há como não notar a energia do local.
E por falar em energia, no segundo andar do ambiente os visitantes encontram um espaço lounge. Uma proposta mais intimista, com drinks e petiscos que são servidos em um bar com iluminação discreta. A ideia aqui é oferecer, além do restaurante no andar inferior, a possibilidade de interação com estilo. Estilo esse que também não falta nas mais diversas instalações em neon, com figuras e frases que remetem ao local.
Uma preocupação das arquitetas Danielle Cunha e Nyara Coutinho foi a implementação de espaços verdes no Ámmar. Elas desenvolveram um estudo sobre a neuroarquitetura, que analisa efeitos do ambiente físico no comportamento humano, e pensando nisso, trouxeram as plantas para o local. “O verde proporciona a humanização do espaço. Aqui, todos os elementos são naturais: a pedra presente nas paredes, no piso, as mesas feitas de tronco de árvore… Tentamos trazer essa natureza mesmo que as plantas não sejam naturais, por conta da dificuldade e alto custo para irrigação”, afirma Nyara.
Arquitetas Danielle Cunha e Nyara Coutinho
Para as profissionais, o maior desafio no projeto foi tirar do papel o que foi planejado. Elas também mencionaram e agradeceram a uma pessoa que foi essencial na construção do local, o artesão Douglas Costa, responsável pelas divisórias de bambu e outras estruturas artesanais de madeira, como o arco na fachada. Os resultados foram gratificantes, tanto para as arquitetas, quanto para os sócios. “Nós estamos sempre buscando dar o melhor para nossos clientes. E é o que mais amamos: ver a felicidade de quem entregou o sonho em nossas mãos”.
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