Hoje, 19 de novembro, celebramos o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 para reconhecer e incentivar a presença das mulheres no mundo dos negócios. Em 2025, a data ganha ainda mais significado ao destacar o papel crescente das mulheres na economia global. No Pará, essa presença se mostra cada vez mais forte e inspiradora, mostrando que determinação, talento e criatividade feminina estão transformando realidades e fortalecendo comunidades.
O movimento tem se mostrado uma ferramenta de autonomia, inovação e transformação social e cultural, permitindo que mais mulheres conquistem independência financeira e ocupem posições de liderança. É o caso de várias empreendedoras que estão redefinindo seus setores. Entre elas, a empresária paraense Ellaine Oliveira, sócia do Ali Esfiharia, restaurante especializado na venda de esfihas gourmet que mesclam sabores tradicionais da culinária árabe com ingredientes típicos do Pará e outros comumente utilizados.
“Minha jornada empreendedora começou aos 11 anos, quando entregava marmitas para pagar meus estudos e descobri que podia transformar minha própria história. Depois de anos de dedicação, decidi criar algo meu e, apesar dos desafios, fundei a Ali Esfiharia em 2021, hoje uma marca reconhecida. Minha motivação sempre foi mudar a realidade da minha família e provar que é possível começar do zero e construir algo grande com coragem e consistência. A visão da marca é empoderar pessoas por meio de experiências e produtos acessíveis e de qualidade, mostrando que um negócio paraense pode ter estrutura de franquia. Minha missão é inspirar e ensinar que estratégia e propósito tornam qualquer marca inesquecível”, afirma Ellaine Oliveira.
Ellaine também deixa um conselho direto para mulheres que desejam empreender: começar. “Comece com o que você tem hoje, não espere o momento ideal. Seja consistente, porque empreender exige disciplina diária. Busque conhecimento, entenda seu público e estude vendas, marketing e atendimento. Não tenha medo de recomeçar; eu mesma já quebrei, chorei e renasci quantas vezes foram necessárias. Tenha propósito, porque quando você sabe por que faz, nada te para. E, acima de tudo, acredite em você. Mulheres paraenses são fortes, criativas e resilientes; quando a gente decide, ninguém segura”.
Um estudo realizado pelo Sebrae, com base em pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o Brasil atingiu um marco histórico: 10,4 milhões de mulheres empreendedoras, o maior número já registrado. Entre 2012 e 2024, o crescimento foi de 42%, consolidando o protagonismo feminino como motor de geração de renda, inovação e transformação em todo o país.
A designer e arquiteta Rosangela Gusmão Guimarães, que soma mais de três décadas de atuação no setor moveleiro, é sócia-proprietária da Perfini, indústria belenense que trabalha com móveis em madeira oriunda de manejo florestal sustentável. Referência no segmento, ela construiu sua trajetória em um mercado historicamente masculino, transformando desafios estruturais em oportunidades de inovação e liderança.
“Foi desafiador começar em um setor moveleiro quase totalmente masculino, sem acesso a máquinas, financiamentos, logística e mão de obra especializada, especialmente em uma região distante dos grandes centros. Mas aprendi com meus pais que autoridade e respeito vêm do conhecimento, da ética e da transparência. Segui meu propósito com garra e fé em Deus, certa de que a fé me levaria além da razão. Desde 1991, compartilho o trabalho e o sucesso com meu sócio e esposo, Fernando, meu maior incentivador”, finaliza.

Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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