Quando se menciona a combinação ou harmonização de um vinho, supõe-se que seja com comida. Mas por que não ir além e acrescentar mais complexidade a esta experiência sensorial? A LiV convidou o radialista, locutor, produtor e pesquisador musical, Paulo Brasil, que indicou cinco álbuns para se ouvir com uma boa taça de vinho.

John Coltrane and Johnny Hartman (1963)

Definido por Paulo como um encontro inusitado de dois grandes talentos, e também resultado de parcerias que já vinham acontecendo no cenário do jazz americano. É também um dos discos mais conhecidos do gênero.

Indicação de faixas:

“They Say It’s Wonderful”

“My One and Only Love”

“You Are Too Beautiful”

Nancy Wilson/Cannonball Adderley (1962)

Outro resultado de uma união de artistas excepcionais em talento. A união da voz única de Nancy com Cannonball, um dos maiores saxofonistas resulta em um álbum para guardar na memória.

Miles Davis - Kind of Blue (1959) 

Um dos discos de jazz mais vendidos da história, com mais de 5 milhões de cópias já comercializadas. Miles Davis é considerado um dos deuses do gênero, revolucionando a história. É também uma indicação para quem deseja iniciar a ouvir jazz.

Indicação de faixas:

“So What”

“Freddie Freeloader”

“Blue in Green”

João Gilberto - Amoroso (1977)

 Um dos trabalhos mais importantes da carreira de João, e essência da melhor música brasileira. Foi gravado em Nova York, e contém composições de lendas como Tom Jobim e Haroldo Barbosa. A arte da capa é de autoria do multiartista Geoffrey Holder.

Indicação de faixas:

“‘S Wonderful”

“Tin Tin por Tin Tin”

“Wave”

The Dave Brubeck Quartet - Time Out (1959)

 Outro disco para iniciantes do jazz, e que traz uma fusão entre o gênero e a valsa. Vendeu mais de dois milhões de cópias e traz uma arte da capa do artista S. Neil Fujita.

Indicação de faixas:

“Take Five”

“Three to Get Ready”

“Kathy’s Waltz”

Conheça o trabalho de Paulo Brasil: https://www.instagram.com/coisasdobrasilpb/