“Vinho: quanto mais velho, melhor.” Fabio Sicilia já começa explicando que esta afirmação nem sempre é uma verdade absoluta. Autoridade no assunto, o também sommelier dá uma verdadeira aula que vai de envelhecimento e envasamento de vinhos com rolhas específicas para cada ocasião.

Segundo Fabio, há tipos de vinho que não são adequados para o envelhecimento. É o caso, por exemplo, dos noveaus italiano ou francês, que são vinhos para serem consumidos, em no máximo, seis meses após sua produção. Por outro lado, vinhos de envelhecimento, como alguns tintos, são adequados para serem armazenados em maior tempo. A rolha a ser utilizada para armazenamento da bebida é fundamental nesse processo, onde cada bebida possui a sua selagem ideal. 

O sommelier explica que a rolha do tipo screw cap, geralmente feita de alumínio, possui vedação plena que não mantém contato algum com o ambiente externo. A intenção aqui é manter o vinho como se ele tivesse acabado de ser produzido, o que torna a bebida extremamente durável, contanto que seja armazenada em condições ideais de temperatura e iluminação.

Em contrapartida, para quem deseja um vinho de guarda, o ideal é investir na rolha de cortiça. Fabio conta que esse tipo de vedação possui microporosidades que permitem a oxigenação, logo contribuindo para um bom envelhecimento. Para este processo ser ainda mais prolongado, ele recomenda o uso das cápsulas em cera, ou mesmo os lacres de metal e plástico, que ajudam a retardar o envelhecer da bebida.

O destaque vai para as elegantes rolhas de vidro, que possuem o mesmo sistema de vedação da screw cap, além de conterem silicone em sua composição. Práticas, elas dispensam o uso de saca rolhas e possibilitam a reutilização da garrafa. Além de claro, serem um item de colecionador.

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